Quando ouvi esta música pela primeira vez, comecei a chorar e muito. Ela, para mim, era triste. Bela e triste. Não sei bem em que se fundamenta, qual a intenção de sua mensagem. Só sei que transmitia um quê de tristeza que eu não sabia explicar. Ouvi-a, pela segunda vez, quando estava meio deprimida, não sabia a direção que o barco de minha vida ia seguir e chorei de novo. E não sei se com ela fiz mais alguém chorar... Entretanto, cá está ela... e, com ela, a minha rosa desabrochou... Cheguei à conclusão de que dos espinhos de minha rosa pude tirar lições de vida. Agora, é assim que sinto esta música: como recordação boa. E me lembro de palavras ditas... "Rosas têm espinhos.../jardins têm pedras/praias têm corais,/se não quero tropeçar/que andasse no deserto./Se não quero naufragar,/que não ousasse o mar./Mas já que me atrevi..." Acho que temos nos atrever de vez em quando e provar a ferida causada pelos espinhos, para tentar ser mais felizes, né? :o)
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