segunda-feira, 28 de abril de 2008

BONS ANOS...

Em 1982, quando eu tinha os meus quinze aninhos... (Vixi! Quanto tempo!... hehe) costumava ouvir a Rádio América e duas canções que marcaram muito a minha vida naquela ocasião foram "Reluz", de Marcos Sabino e "Muito estranho", de Dalto.

Bom, a foto acima não é de 1982 (hehehe). Foi tirada em 13/04/08.
"RELUZ" - MARCOS SABINO

"MUITO ESTRANHO" - DALTO



quarta-feira, 23 de abril de 2008

UNA PALABRA...

"La fuerza de las palabras es tanta
que una solita es capaz de herirnos el alma.
A veces no las encontramos para expresar
aquello que sentimos en determinados momentos...
Muchos las utilizan para imponer el poder,
otros, para demostrar cariño, amistad o amor...
Están presentes en el momento de la aproximación
o también cuando nos despedimos de alguien muy querido.
Con ellas, muchos líderes pueden cambiar el mundo, si quieren...
tanto para el Bien, como para el mal.
Con ellas, uno puede crear mundos... hacer soñar...
Hay quienes las empleen en las ofensas,
pero hay otros que las usan para ayudar a un amigo en desesperación
y, así, hecerle rescatar la auto-estima, el encanto de la vida...

Palabras, palabras, palabras..."

Denise Duarte Ferro

La canción de Carlos Varela, “Una palabra”, resume, de manera muy sencilla, qué poder tienen las palabras para nosotros.


segunda-feira, 21 de abril de 2008

DIA DA TERRA - 22 DE ABRIL

DIA 22 DE ABRIL
DIA DA TERRA
CUIDEMOS DELA NÃO SÓ NESTA DATA, MAS EM TODOS OS DIAS DE NOSSA VIDA.

PRESTE ATENÇÃO!

Outro poema de Gênice Suavi, objetivo e sensível:



PRESTE ATENÇÃO!
de Gênice Suavi

Olhe ao seu redor...
Preste atenção no que você está fazendo,
Afastando corações?
Permitindo ‘amebas mentais’?
Permitindo ‘pensamentos banais’?
Pare... Observe o que você está plantando...
O plantio é livre,
A colheita é obrigatória...
Como você está escrevendo a sua história?
Quais as sementes que você lança no jardim da sua vida?
Observe-se!
Preste atenção em suas atitudes,
Em seu comportamento...
Coloca em prática realmente o que sabe?
Ou ainda permite pensamentos contrários,
Mesmo sabendo a teoria...
Não pratica a ‘verdade’?
De nada serve entender,
Se você não consegue ‘compreender’...
Compreender que você faz parte de um Todo,
E que tudo ao seu redor,
Foi você quem plantou...
E lamentar pelo fruto que colheu,
É estagnar no caminho da evolução...
Entenda que por trás de cada situação,
Existe uma grande lição...
Cabe a você a real compreensão!
Lindo, né?
Condiz com aquilo que sempre ouço dizer e no que acredito: "você é o resultado daquilo que escolhe para sua vida"! Sem tirar nem pôr...
:o)

"PARA SER GRANDE"

Fernando Pessoa me encanta tanto en portugués como en español.
Es unos de mis poetas preferidos. Me gusta tanto por lo profundos que son sus poemas como por el misterio que posee al crear una diversidad de heterónimos, cada cual con caracerísticas muy peculiares.

Bueno, el poema que reproduzco aquí se llama "Para ser grande". La autoría es de Ricardo Reis (heterónimo que veía la "profunda simplicidad de la vida", según el sitio www.fpessoa.com.ar/heteronimos.asp?Heteronimo=ricardo_reis - 32k). Es guay también por todo lo que representó en mi vida, desde que estudiaba en el colegio "Afonso César de Siqueira", en la época de la enseñanza fundamental, en la década de los 80.


Vamos a él:


Para ser grande, sé entero: nada

Tuyo exagera o excluye.

Sé todo en cada cosa.

Pon cuanto eres

En lo mínimo que hagas.

Así en cada lago la luna entera

Brilla, porque alta vive.


PESSOAS IMPORTANTES

Gosto muito da moça que escreveu o poema que vou postar aqui. Ela escreve sempre coisas interessantes.

PESSOAS IMPORTANTES

Uma mente ‘repleta de conhecimentos’.
Um currículo exemplar...
Profissões, que são verdadeiros dons!
Pessoas importantes...
Alta sociedade!
Felicitações para aquele que se realiza,
Aplausos para aquele que aplica!
Tudo isso é de extrema importância,
O reconhecimento do esforço!
Mas...‘Pessoas Importantes’,
Não menos humanas,
Não menos Essências!
Num elevado grau de Evolução pessoal e material,
Comparado a Verdadeira Essência de cada um...
São todos iguais!
Permanecer com o ‘Espírito humilde’!
Reconhecer a Essência do outro.
Sabendo que nele, mesmo sendo menos ‘evoluído’,
Existe o mesmo ‘Sopro de Vida’,
Que merece respeito e profunda compreensão.
De nada serve uma elevada posição social,
Quando a Essência é superficial!
Para que permitir que o ego tome conta?
Julgando-se superior, acima do bem e do mal?
Atitude triste e banal...
Aquele que assim age!
Contrariando as Leis Naturais,
Que são puras e verdadeiras,
Rompendo o Ciclo da Vida,
Que é a Essência de cada um!
A Essência da Verdade,
Da Humildade,
Da ‘Simplicidade’!
Somos todos iguais.
Ricos ou pobres,
Somos mortais!
Alguns insistem em o ego sustentar.
Rompem laços firmes devido ao materialismo...
O triste consumismo!
Que cega a real maneira de Amar!
A prosperidade faz parte sim da Vida...
O verdadeiro sucesso é um conjunto formado pelo profissional, familiar, emocional e espiritual! Mas quando o orgulho e o egoísmo tomam conta do Ser,
O caminho que se trilha é o fracasso emocional – pessoal!
Entender que cada um possui sua Essência,
Sem se importar com as ‘aparências’,
É elevar-se no Grau de Evolução...
Rumo à completa e absoluta Realização!

Autora: Gênice Suavi
(seu blog é http://attitude-dinamica.blogspot.com/ )

domingo, 20 de abril de 2008

VERDE QUE TE QUERO VERDE!!!!!

É ISSO AÍ, VERDE QUE TE QUERO VERDE!!!!!
Falta pouco...

VÍDEO SIMPÁTICO

Encontrei este vídeo e gostei dele pela simplicidade e objetividade.

AMAR É
(Formidável Família Musical)

ROUPA NOVA, ROUPA NOVA... E ROUPA NOVA...

Os vídeos que vou pôr aqui realmente estão uma gracinha... Têm tudo a ver comigo, com situações vividas... e com o meu presente...

RAZÃO DE VIVER

AMAR É..

A LENDA

UEBA!!!! EU VOU AO SHOW DO ROUPA NOVA NO DIA 14 DE JUNHO!!!!


Eu nem acredito!!!!

Já comprei até o ingresso.

Bom, vamos Avelino, Deise, Rosa e eu...

Agora, começa a contagem regressiva!!!
:o)

ALEGRIA DA FAMÍLIA

Eu, em nome de minha família, agradeço a todos aqueles que, direta ou indiretamente, fizeram pensamento positivo, uma oração por meu pai.
A cirurgia, realizada em 15 de abril, um dia depois de seu aniversário (Que presente, né?...) foi um sucesso e ele está se recuperando como o previsto pelos médicos.
Graças a Deus, tudo deu certo!
Como de costume, papai que sempre foi uma pessoa muita ativa, não fica parado esperando as coisas acontecerem e já está andando de um lado para outro, sempre com ótimo humor.
Gostaria de agradecer também e enviar um grande abraço ao Dr. Ronaldo e sua equipe. Profissionais que, além de exercer com amor a Medicina, dedicam carinho aos seus pacientes.

sábado, 12 de abril de 2008

EU QUERO É BOTAR MEU BLOCO NA RUA - ROUPA NOVA

Resolvi fazer um vídeo com esta canção, interpretada por Roupa Nova. Uni o útil ao agradável: gosto da música e adoro o Roupa Nova. Sobre a música, o que posso dizer está em uma postagem que fiz no mês passado, intitulada "Eu sou mais eu" e sobre o Roupa Nova, não tenho palabras...

É o primeiro vídeo que faço sozinha... Sei que podem haver umas falhinhas... Perdoem-me! :o)



quarta-feira, 9 de abril de 2008

GUIMARÃES ROSA

Como definir a palavra "famigerado"?
Há um conto de Guimarães Rosa que nos diverte e nos faz entender o que vem a ser o "dito cujo famigerado".
Leiam e confiram, amigos! Vale a pena, ainda mais se considerarmos o grande gênio que foi e sempre será Guimarães...


FAMIGERADO

Foi de incerta feita — o evento. Quem pode esperar coisa tão sem pés nem cabeça? Eu estava em casa, o arraial sendo de todo tranqüilo. Parou-me à porta o tropel. Cheguei à janela.
Um grupo de cavaleiros. Isto é, vendo melhor: um cavaleiro rente, frente à minha porta, equiparado, exato; e, embolados, de banda, três homens a cavalo. Tudo, num relance, insolitíssimo. Tomei-me nos nervos. O cavaleiro esse — o oh-homem-oh — com cara de nenhum amigo. Sei o que é influência de fisionomia. Saíra e viera, aquele homem, para morrer em guerra. Saudou-me seco, curto pesadamente. Seu cavalo era alto, um alazão; bem arreado, ferrado, suado. E concebi grande dúvida.
Nenhum se apeava. Os outros, tristes três, mal me haviam olhado, nem olhassem para nada. Semelhavam a gente receosa, tropa desbaratada, sopitados, constrangidos coagidos, sim. Isso por isso, que o cavaleiro solerte tinha o ar de regê-los: a meio-gesto, desprezivo, intimara-os de pegarem o lugar onde agora se encostavam. Dado que a frente da minha casa reentrava, metros, da linha da rua, e dos dois lados avançava a cerca, formava-se ali um encantoável, espécie de resguardo. Valendo-se do que, o homem obrigara os outros ao ponto donde seriam menos vistos, enquanto barrava-lhes qualquer fuga; sem contar que, unidos assim, os cavalos se apertando, não dispunham de rápida mobilidade. Tudo enxergara, tomando ganho da topografia. Os três seriam seus prisioneiros, não seus sequazes. Aquele homem, para proceder da forma, só podia ser um brabo sertanejo, jagunço até na escuma do bofe. Senti que não me ficava útil dar cara amena, mostras de temeroso. Eu não tinha arma ao alcance. Tivesse, também, não adiantava. Com um pingo no i, ele me dissolvia. O medo é a extrema ignorância em momento muito agudo. O medo O. O medo me miava. Convidei-o a desmontar, a entrar.
Disse de não, conquanto os costumes. Conservava-se de chapéu. Via-se que passara a descansar na sela — decerto relaxava o corpo para dar-se mais à ingente tarefa de pensar. Perguntei: respondeu-me que não estava doente, nem vindo à receita ou consulta. Sua voz se espaçava, querendo-se calma; a fala de gente de mais longe, talvez são-franciscano. Sei desse tipo de valentão que nada alardeia, sem farroma. Mas avessado, estranhão, perverso brusco, podendo desfechar com algo, de repente, por um és-não-és. Muito de macio, mentalmente, comecei a me organizar. Ele falou:
"Eu vim preguntar a vosmecê uma opinião sua explicada..."
Carregara a celha. Causava outra inquietude, sua farrusca, a catadura de canibal. Desfranziu-se, porém, quase que sorriu. Daí, desceu do cavalo; maneiro, imprevisto. Se por se cumprir do maior valor de melhores modos; por esperteza? Reteve no pulso a ponta do cabresto, o alazão era para paz. O chapéu sempre na cabeça. Um alarve. Mais os ínvios olhos. E ele era para muito. Seria de ver-se: estava em armas — e de armas alimpadas. Dava para se sentir o peso da de fogo, no cinturão, que usado baixo, para ela estar-se já ao nível justo, ademão, tanto que ele se persistia de braço direito pendido, pronto meneável. Sendo a sela, de notar-se, uma jereba papuda urucuiana, pouco de se achar, na região, pelo menos de tão boa feitura. Tudo de gente brava. Aquele propunha sangue, em suas tenções. Pequeno, mas duro, grossudo, todo em tronco de árvore. Sua máxima violência podia ser para cada momento. Tivesse aceitado de entrar e um café, calmava-me. Assim, porém, banda de fora, sem a-graças de hóspede nem surdez de paredes, tinha para um se inquietar, sem medida e sem certeza.
— "Vosmecê é que não me conhece. Damázio, dos Siqueiras... Estou vindo da Serra..."
Sobressalto. Damázio, quem dele não ouvira? O feroz de estórias de léguas, com dezenas de carregadas mortes, homem perigosíssimo. Constando também, se verdade, que de para uns anos ele se serenara — evitava o de evitar. Fie-se, porém, quem, em tais tréguas de pantera? Ali, antenasal, de mim a palmo! Continuava:
— "Saiba vosmecê que, na Serra, por o ultimamente, se compareceu um moço do Governo, rapaz meio estrondoso... Saiba que estou com ele à revelia... Cá eu não quero questão com o Governo, não estou em saúde nem idade... O rapaz, muitos acham que ele é de seu tanto esmiolado..."
Com arranco, calou-se. Como arrependido de ter começado assim, de evidente. Contra que aí estava com o fígado em más margens; pensava, pensava. Cabismeditado. Do que, se resolveu. Levantou as feições. Se é que se riu: aquela crueldade de dentes. Encarar, não me encarava, só se fito à meia esguelha. Latejava-lhe um orgulho indeciso. Redigiu seu monologar.O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão, travados assuntos, inseqüentes, como dificultação. A conversa era para teias de aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava: E, pá:— "Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-megerado... falmisgeraldo... familhas-gerado...?Disse, de golpe, trazia entre dentes aquela frase. Soara com riso seco. Mas, o gesto, que se seguiu, imperava-se de toda a rudez primitiva, de sua presença dilatada. Detinha minha resposta, não queria que eu a desse de imediato. E já aí outro susto vertiginoso suspendia-me: alguém podia ter feito intriga, invencionice de atribuir-me a palavra de ofensa àquele homem; que muito, pois, que aqui ele se famanasse, vindo para exigir-me, rosto a rosto, o fatal, a vexatória satisfação?
— "Saiba vosmecê que saí ind'hoje da Serra, que vim, sem parar, essas seis léguas, expresso direto pra mor de lhe preguntar a pregunta, pelo claro..."
Se sério, se era. Transiu-se-me.
— "Lá, e por estes meios de caminho, tem nenhum ninguém ciente, nem têm o legítimo — o livro que aprende as palavras... É gente pra informação torta, por se fingirem de menos ignorâncias... Só se o padre, no São Ão, capaz, mas com padres não me dou: eles logo engambelam... A bem. Agora, se me faz mercê, vosmecê me fale, no pau da peroba, no aperfeiçoado: o que é que é, o que já lhe perguntei?"
Se simples. Se digo. Transfoi-se-me. Esses trizes:
— Famigerado?
— "Sim senhor..." — e, alto, repetiu, vezes, o termo, enfim nos vermelhões da raiva, sua voz fora de foco. E já me olhava, interpelador, intimativo — apertava-me. Tinha eu que descobrir a cara. — Famigerado? Habitei preâmbulos. Bem que eu me carecia noutro ínterim, em indúcias. Como por socorro, espiei os três outros, em seus cavalos, intugidos até então, mumumudos. Mas, Damázio:
— "Vosmecê declare. Estes aí são de nada não. São da Serra. Só vieram comigo, pra testemunho..."
Só tinha de desentalar-me. O homem queria estrito o caroço: o verivérbio.
— Famigerado é inóxio, é "célebre", "notório", "notável"...
— "Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?"
— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões neutras, de outros usos...
— "Pois... e o que é que é, em fala de pobre, linguagem de em dia-de-semana?"
— Famigerado? Bem. É: "importante", que merece louvor, respeito...
— "Vosmecê agarante, pra a paz das mães, mão na Escritura?"
Se certo! Era para se empenhar a barba. Do que o diabo, então eu sincero disse:
— Olhe: eu, como o sr. me vê, com vantagens, hum, o que eu queria uma hora destas era ser famigerado — bem famigerado, o mais que pudesse!...
— "Ah, bem!..." — soltou, exultante.
Saltando na sela, ele se levantou de molas. Subiu em si, desagravava-se, num desafogaréu. Sorriu-se, outro. Satisfez aqueles três: — "Vocês podem ir, compadres. Vocês escutaram bem a boa descrição..." — e eles prestes se partiram. Só aí se chegou, beirando-me a janela, aceitava um copo d'água. Disse: — "Não há como que as grandezas machas duma pessoa instruída!" Seja que de novo, por um mero, se torvava? Disse: — "Sei lá, às vezes o melhor mesmo, pra esse moço do Governo, era ir-se embora, sei não..." Mas mais sorriu, apagara-se-lhe a inquietação. Disse: — "A gente tem cada cisma de dúvida boba, dessas desconfianças... Só pra azedar a mandioca..." Agradeceu, quis me apertar a mão. Outra vez, aceitaria de entrar em minha casa. Oh, pois. Esporou, foi-se, o alazão, não pensava no que o trouxera, tese para alto rir, e mais, o famoso assunto.

Texto extraído do livro "Primeiras Estórias", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1988, pág. 13.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

ESCRITORAS LATINOAMERICANAS


Hoy ha terminado la Orientación Técnica en CENP. Han sido dos días agradables, pues he podido rever a algunas amigas que trabajan en otros Centros de Estudios de Lenguas. Eso es lo bueno de la historia. Pero no puedo dejar de comentar que las clases fueron muy interesantes, sobretodo la clase de la profesora Pilar Iglesias Aparicio. Me ha gustado la manera como nos ha presentado algunas escritoras latinoamericanas. Ha sido fantástico. Hemos escuchado canciones, hemos visto imágenes, sin dejar de hablar que su manera de dar clases es singular.
Y como me ha gustado tanto, he resuelto poner aquí en mi blog, a partir de hoy, algunos poemas e, incluso, cuentos de las escritoras que he acabado por conocer.
La primeira, es Gioconda Belli, de Nicaragua.


UNO NO ESCOGE

Uno no escoge el país donde nace;
pero ama el país donde ha nacido.
Uno no escoge el tiempo para venir al mundo;
pero debe dejar huella de su tiempo.
Nadie puede evadir su responsabilidad.
Nadie puede taparse los ojos, los oídos,
enmudecer y cortarse las manos.
Todos tenemos un deber de amor que cumplir,
una historia que nacer
una meta que alcanzar.
No escogimos el momento para venir al mundo:
Ahora podemos hacer el mundo
en que nacerá y crecerá
la semilla que trajimos con nosotros.